Durante a semana passada os valores das moedas flutuaram dentro de valores relativamente pequenos, em comparação com semanas anteriores.
A exceção das moedas mais dependentes dos preços do petróleo, como a coroa norueguesa e os pesos mexicano e colombiano, que caíram face ao caos do mercado do petróleo, que terminou com preços globais muito mais baixos.
Mais uma vez as atenções dos mercados de divisas estão centrados nos apoios dos bancos centrais. Depois da reserva federal ter anunciado mais programas de apoio, mais agressivos e incisivos. Relativamente ao BCE (Banco Central Europeu) continuamos a assistir á expansão de programas de apoio já existentes, em especial programas de compra de ativos PEPP, (Pandemic Emergency Purchase Programme).
Os mercados da moeda única mais atingidos, não sentiram que os apoios fossem suficientes, no entanto entre os 540 mil milhões de euros aprovados na semana passada, o mais relevante dos quais o programa PEPP do BCE de 750 mil milhões, o Estados-Membros iram estar suficientemente preparados para incorrerem em défices na medida do necessário, a fim de recuperar desta crise.
No Reino Unido como se antevia os dados dos económicos não foram positivos. Os números de desemprego foram para já ignorados por não refletirem ainda a verdadeira escala dos lay-offs, no final do mês de março. O ressurgimento de fortes preocupações com a saída do Reino Unido da UE não foi gentil com a Libra, que teve o seu segundo pior desempenho entre as moedas do G10.
O dólar americano tem resistido bastante face aos péssimos resultados económicos que enfrenta. Tendo na semana passada registado a perda de 4.4 milhões de postos de trabalho. Apoiando a ideia de que relações laborais flexíveis nos EUA podem vir a ser prejudiciais ao sistema económico. No entanto a Reserva Federal tem respondido com a devida agressividade adequada, com a aplicação de programas.