Diante a situação atual, as bolsas de valores e os ativos de risco, apresentam sinais de recuperação, numa semana onde a Reserva Federal anunciou mais um lote de empréstimos de apoio a economia. O Eurogrupo lançou igualmente um pacote de apoio, somado ao pacote nacional já apresentado.
No entanto ao contrário dos ativos de risco os mercados cambiais não lidaram tão bem, tendo acabado a semana no mesmo valor onde tinham começado.
As moedas de mercados emergentes e de países exportadores de commodities do G10, conseguiram adaptar-se melhor, juntando-se aos ativos de risco, mobilizando-se em força. Destacando-se o Petróleo que teve um abrandamento na produção e consequente recuperação dos preços.
Durante a próxima semana o foco dos investidores será maior, sendo que devem acompanhar o declínio de infeções na Europa, na gradual recuperação da China e na confirmação de que os EUA estão a atingir o seu pico de infeções.
Os pacotes destinados a Zona Euro, no valor de cerca de 4% do PIB Europeu, pode parecer mais modestos comparativamente aos EUA, no entanto estes apresentam-se lado a lado com outros incentivos feitos por cada estado individualmente, com o apoio do BCE.
Os EUA dependem quase exclusivamente dos programas federais, apresentados pela Reserva Federal.
Vendo a velocidade a que estes apoios estão a ser aprovados, poderá traduzir-se num Euro mais forte no futuro.
Relativamente ao Reino Unido, embora o confinamento pareça estar a funcionar até certo ponto neste momento, cedo para avaliar se o Reino Unido passou o pico do vírus. O prolongamento do confinamento, é agora quase certo. É provável que isso já esteja a ser contabilizado pelos mercados, pelo que a Libra irá provavelmente acompanhar muito de perto os movimentos do Euro face ao Dólar na próxima semana.